Economia começa a dar sinais de retomada, venda de veículos aumenta em maio

De acordo com a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), Houve um crescimento de 118% na venda de veículos comerciais leves usados, no mês de maio, em comparação ao mês de abril. Embora seja um percentual bom, esse crescimento se dá sobre quatro meses seguidos de retração devido às medidas de restrição do novo corona vírus. O computo para vendagem de veículos comerciais chegou a 145 mil unidades, um valor muito aquém do praticado.

Março marca início das quedas nas vendas

O presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, comenta a respeito: “Nós voltamos 22 anos na comparação com o que aconteceu na segunda quinzena de março e o mês de abril, com uma leve recuperação no mês de maio em virtude do fato que alguns governadores e prefeitos permitiram a abertura de algumas concessionárias”.

Já de acordo com Eduardo Jurcevic, CEO da Webmotors; “Nós notamos, logo na primeira quinzena de março, uma queda pequena de audiência, mas a quantidade de propostas chegou a cair quase 50%. Em abril, já ocorreu uma recuperação gradual, que foi mantida de forma mais consistente em maio“, menciona.

Se comparado a 2019, houve uma redução de 73% no total de vendas de carros e veículos comerciais leves usados. Esse dado provavelmente terá um impacto negativo na economia no ano vigente.

Já é sabido que o índice de venda de seminovos no Brasil se tornou uma espécie de termômetro para o desempenho econômico do Brasil. Houve duas quedas históricas em 2008 e 2015, ambas marcadas por recessões.

No entanto, de acordo com Assumpção, no momento não é possível afirmar com certeza se os dados atuais serão piores do que os enfrentados nos períodos de recessão

Em suas palavras: “Lamentavelmente, com apenas um trimestre ainda não é possível identificar a redução efetiva. […] Provavelmente, vamos ter perda de receita, de volume, de empregos e, consequentemente, do PIB”, comenta Assumpção terminando por assinalar que o setor tem uma participação de 5% na economia.

Fonte: R7

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